Trovão

A sensação que tenho durante as tempestades é que alguém estará muito zangado!... Naqueles dias em que apetece bater em alguém, tudo corre mal, perdes o autocarro, torces o pé, apetece falar mal e gritar no trânsito e parece que o mundo inteiro vai desabar na nossa cabeça.
Não gosto nada de trovões...

Violetas

As flores são um bom paradigma da nossa vida - não precisamos de muito para sobreviver, temos fases de crescimento mais ou menos acelaradas, faz-nos falta a luz e há sempre uma réstia de beleza mesmo nas menos exuberantes...

Uns dedos de conversa, afecto, cuidado... Nós também somos assim - influenciáveis pelo ambiente em que nos inserimos... Somos o reflexo do que está à nossa volta, ou melhor... do que aceitamos que esteja à nossa volta.

À espera do quê?...

Conheci uma pessoa que guardava as melhores roupas e os objectos mais queridos... não usar para não gastar, para não estragar... Um dia foi vê-los e já nem gostava deles, passara o tempo em que lhe diziam alguma coisa - tanto os poupou que agora já não os quer...
Nem pensar! Uma das minhas principais formas de fruição dos objectos é vê-los, expô-los, senti-los... Tomar-lhes o pulso, sentir-lhes o cheiro, imaginar, descontextualizar, saboreá-los até cansar...
As gavetas não servem para esses objectos - servem para aqueles que nos são mais ou menos indiferentes.

Este blog não fala de desabafos...

Fala de aspirações e inspirações.